quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As rosas não falam, simplesmente as rosas exalam...


Aqui no meu blog, falei bastante sobre as emoções vividas em cada etapa da minha gestação: o momento exato em que pude sentir, sem provas concretas, que havia VIDA dentro de mim (parece que foi ontem!), quando coloquei as mãos na minha barriga e me olhei no espelho, brevemente imaginei que essa coisinha pequenininha, ainda sem formas, era mesmo um pequeno embriãozinho que se transformaria em um lindo bebê. Pude sentir plenamente a origem e o desenvolvimento da minha pequena flor de lótus, aquela que veio para me dar equilíbrio e força para que todo o seu crescimento fosse inteiramente saudável (e que continua sendo uma das bebês mais saudáveis que eu já vi!), aquela que foi o meu MELHOR presente, a explicação divina de minha existência e de sua excelência hora para chegar à Terra!

"O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados e ninados." Tamanha importância me fez crer na responsabilidade de cuidar desta semente implantada no meu ventre pronta para enraizar-se e fortalecer-se de esperança e amor!

Também falei dos momentos em que "padeci", das noites em que não dormia olhando as estrelas e imaginando o novo mundo que eu viveria... E agora mais do que nunca, na reta final, me olho no espelho (com uma barrigão enorme e lindo!) e me vejo com olhos de quem lutou até as suas forças serem esgotadas e diante seu último suspiro resgatou energias que não entende da onde vem tampouco conseguiria explicar e continua sem desistir. Minha filha ainda não nasceu mas tive tempo suficiente para aprender (pois aprendo rápido) a lidar com tantos compromissos que uma gravidez exige de nós!

Após a tempestade a colheita floriu e pude caminhar acompanhada de boas almas por jardins lindos que emanavam magia até descobrir que seria mamãe de uma fadinha! Então pude chamá-la de minha, de flor, de minha flor, de minha filha!! E escolher um nome para a minha bebezinha tão pequenininha, tão inocente, tão frágil e tão misteriosa dentro do meu ventre!

Uma coisinha assim começando a viver, que irá crescer aqui fora e me chamar de Mãe! Entre tantos nomes lindos que conhecemos e que admiramos seja pelo seu significado, pela força ou pelo tom de voz que soa, no fundo eu sempre soube que ela se chamaria Yasmin, pois assim como a origem do nome, misterioso e profundo, ela é tudo isso que envolve à cerca de seu significado: um enigma!

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