A FONTE DA SAÚDE

Com 9 meses de gravidez (38 semanas atualmente) tive tempo suficiente para ler, me informar, pesquisar cada etapa (trimestre à trimestre) sobre a formação, o desenvolvimento e a maturação da minha bebê, e cuidar de mim, do meu bem-estar e da minha saúde. Aprendi a ter o controle da minha alimentação (principalmente dos doces e chocolates, minha perdição), a ingerir os nutrientes necessários que a vida intrauterina exige para a saúde do bebê, beber mais água, tomar menos refrigerante e não beber álcool e destilados, sob nenhuma hipótese. Fui uma única vez à uma aula de yoga mas fiz com frequência semanal caminhadas e passeios na praia, meditei pelo menos até os 6 meses de gestação e entre choros e angústia de uma mãe de primeira viagem aprendi a respirar, ter paciência e controlar minhas emoções.

Na teoria se aprende muito, mas é na prática que vou viver e saber o que é ser mãe de verdade. Amamentar, dar banho, acalmar o choro, ninar e pôr pra dormir serão desafios diários que exigirão de mim toda a minha capacidade e meu talento. Numa reportagem à IstoÉ (edição Out/2010) li que "os nove meses de gestação são decisivos para uma vida longa e livre de doenças. Nesse período, pode-se previnir a depressão, o câncer, a obesidade e até a diabetes na vida adulta dos filhos". "O mais recente avanço nesse sentido é a descoberta de que as sementes da saúde e da doença são plantadas em uma fase ainda mais precoce do que se imaginava: antes do nascimento, ainda durante a vida intrauterina". "A mãe deve ser entendida como o primeiro ambiente ecológico da criança", considera o ginecologista e obstetra Eliezer Berenstein, um dos autores do livro "Gerar e Nascer".

Não só porque li a reportagem que acho importante alertar às mães em relação a esses cuidados, pois não é só você, mas é uma vida que se desenvolve dentro do seu útero e mesmo que esteja preparada ou não, é um dever a ser cumprido, mas não uma obrigação para que se sinta cheia de remorsos e culpas, porém uma missão que se exige amor e dedicação. Quando se sabe que vai ser mãe nasce e cresce junto ao bebê o instinto materno, e isso não se planeja, pois é uma doação natural da mulher que se sente única nessa fase tão marcante e passageira de nossas vidas.

E como o tempo passa... Acredite que nada dura para sempre (apenas o amor incondicional) e viva intensamente cada momento!