Novamente me pequei de frente com a questão do parto. A minha amiga grávida me ligou contando as últimas novidades da sua gestação, ela gostaria de ter o parto natural mas enfrenta uma doença chamada Lúpus há muitos anos. A sua médica obstetra aconselhou a cesárea pois o parto natural exige muita condição física da mãe, e nesse caso ela deverá ser poupada para não correr riscos à sua saúde. Frisando aqui que são palavras da médica, não minhas. Mas, assim como eu tive sorte de cair nas mãos de uma super médica, a minha amiga também terá uma super obstetra para cuidar bem dela, a parte ruim é inevitável né? A gente supera. Eu não vou levantar nenhuma bandeira à favor do parto ativo como muitas mães blogueiras fazem por aí, porque cada mulher sabe qual a sua necessidade e nós (como mães e mulheres) não devemos julgar uma cesarista, nem tampouco uma parteira, devemos nos humanizar em qualquer situação.
Li num desses blogs maternos, uma mãe que teve seu segundo filho em casa, praticamente sozinha, com ajuda do marido, a médica só chegou no final do trabalho de parto quando o bebê já estava com a cabecinha no canal vaginal. Fazer um parto desses hoje em dia parece coisa de gente alternativa (e rica), que tem dinheiro para bancar uma super obstetra que seja também uma doula. Antigamente isso era a coisa mais normal do mundo, hoje é luxo.
Amamentar é outra grande discussão na blogosfera materna. Há mães que precisam sair da licença-maternidade e voltar à trabalhar, outras optam por ficar em casa e largar o trabalho. As que voltam ao trabalho deixam de amamentar seus filhotes, acabam se acomodando à mamadeira, e as que se dedicam integralmente são julgadas como acomodadas. Realmente, ser mãe não é nada fácil, são várias decisões a serem tomadas todos os dias.
Quem é mãe sabe que não é fácil deixar a sua bebê de 6 meses numa crechê! Dá uma dor enorme no peito ter que fazer isso, principalmente para aquelas mães que não podem deixar de trabalhar porque construíram uma carreira profissional ou simplesmente precisam trabalhar para se sustentar e não depender de ninguém.
Igual à todas essas mães eu também convivo com as minhas questões polêmicas internas. Não deixo de frisar que apesar de tudo somos MÃES, sentimos a vida em nosso útero! Vivemos muitos dilemas sobre em que momento encerrar a amamentação, que tipo de alimentação oferecer, em que escola matricular, etc. São questões que os outros nos fazem, mas que fazemos a nós mesmas e somos NÓS que decideremos o melhor pro futuro dos nossos filhos.
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